quinta-feira, 31 de março de 2011

Histórias que encantam!

É com prazer que indico esses autores e ilustradores que me fizeram e me fazem ler e contar quantas vezes forem necessários para crianças e adultos!

Menina bonita do laço de fita - autora- Ana Maria Machado/ilustrações - Claudius / Editora Ática.
Romeu e Julieta - autora - Ruth Rocha/ilustrações - Cláudio Martins /Editora Ática.
A Coruja que tinha medo do escuro - Ciranda Cultural.
Orelha de Limão - Katja Reider - Ilustrado por Angela von Roehl (publicado originalmente na Alemanha em 1999 - tradução - Heinz Dieter Heidemann e Marily da Cunha Bezerra) / Editora BRINQUE-BOOK.
A Galinha Preta - Martina Schlossmacher/ Ilustrações - Iskender Gider ( Tradução: Monica Stael) / Editora Martins Fontes.
Bruxa, Bruxa venha à minha festa - escrito por Arden Druce/ ilustração - Pat Ludlow (Tradução - Gilda de Aquino) / Editora BRINQUE-BOOK.
Leo e Albertina - Christine Davenier ( publicado originalmente na França em 1997 - Tradução - Gilda de Aquino) / Editora BRINQUE-BOOK.
Um MUNDINHO PARA TODOS - autora e ilustradora - Ingrid Biesemeyer Bellinghausen/ Editora Difusão Cultural do Livro.
Sopa de bruxa - Jeong Hae-Wang/ ilustrações de Oh Seung-Min ( Publicado originalmente na Coreia do Sul, em 2005, por Yeowon Media - Tradução do inglês: Thais Rimkus) / Editora callis.
O barbeiro e o coronel - autora - Ana Maria Machado/ ilustrações - Michele Iacocca/Editora FTD.
Charalina - autor - Nelson Albissú/ ilustrador - Osvaldo Sequetin/ Editora Paulinas.
Bom Dia, Todas As Cores! - autora Ruth Rocha/ Ilustrações de Alberto Llinares/ Editora Quinteto Editorial.
A princesa que não queria aprender a ler - autora - Heloisa Prieto/ Ilustrações - Janaina Tokitaka/ Editora FTD.
O patinho feio - Recontado por Ruth Rocha/ Ilustrações - Maria Eugênia /Editora FTD.
A Ovelha Rosa Da Dona Rosa - Donaldo Buchweitz - Ilustrações - Lie A. Kobayashi /Editora - Ciranda Cultural.
Príncipe Pedro E O Ursinho - David Mckee ( Esta obra foi publicada originalmente em inglês com o título PRINCE PETER AND THE TEDDY BEAR por Anderson Press. / Editora Martins Fontes.
Copyright 1997 by David Mckee) /Editora Martins Fontes.
O MUNDINHO AZUL - autora e ilustradora - Ingrid Biesemeyer Bellinghausen /Editora Difusão Cultural do Livro.
UM MUNDINHO DE PAZ - autora e ilustradora - Ingrid Biesemeyer Bellinghausen /Editora Difusão Cultural do Livro.
PERSONAGENS ENCANTADOS - autora e ilustradora - Ingrid Biesemeyer Bellinghausen /Editora Difusão Cultural do Livro.
O Pequeno Príncipe - autor - Antoine de Saint-Exupéry /Com aquarelas do autor (Tradução de Dom Marcos Barbosa) Agir Editora Ltda.

terça-feira, 1 de março de 2011

História da Escrita

Como poderíamos colocar a origem de uma ferramenta importante para compreensão do mundo como a leitura sem falarmos de nossos antepassados do período pré-histórico. Você pode estar pensando, “mas porque os homens das cavernas?”. Leitura e escrita são uma forma de nós, seres humanos, no principio mais básico, nos comunicarmos com outros, claro que será difícil sabermos exatamente o que aquelas pessoas queriam dizer através de suas pinturas rupestres, há várias teorias envolvendo tipos de hipóteses, mesmo assim elas não fogem de um principio fundamental que como foi citado acima: o de se comunicar com alguém ou com algo.

Pintura Rupestre

Passados muitos anos, um povo localizado entre os rio Tigre e Eufrates (hoje territórios do Iraque e Irã), que são denominados sumérios, aparece o primeiro indício de escrita entre 3500 a.C. e 3000 a.C. O nome desta escrita chamada cuneiforme (pois era escrito com instrumentos em forma de cunha), gravados em pedaços grandes de argila e para ficar permanente o que se era registrado, estes pedaços de argila eram colocados no forno para que a argila endurece-se.
Um exemplo de onde este tipo de escrita foi usado é o famoso código de Hamurabi (imagem abaixo), pensado pelo povo babilônico (localizado perto dos povos sumérios) por volta do século XVIII a.C. Um conjunto de leis baseado na Lei de Talião (o mais famoso ainda “olho por olho, dente por dente”), possuía 282 leis e 3600 linhas.

Código de Hamurabi

Quase neste mesmo período da criação da escrita cuneiforme, pelos sumérios, em outra região do mundo antigo no nordeste africano, os egípcios também tiveram uma escrita que até hoje fascina pela originalidade. Os hieróglifos, com suas representações através de desenhos e símbolos, tornam-se assim por dizer uma escrita extremamente complexa. E não se pode esquecer a outra forma de escrita mais simplificada, que era chamada demótica.
Esta forma mais simplificada da escrita era utilizada principalmente para relatar assuntos do dia-a-dia da população egípcia. Era usada somente pelos escribas e sacerdotes, com isso os textos produzidos por este tipo de escrita era somente lidas por estes dois níveis sociais. O alfabeto demótico aparece por volta da Dinastia XXVI (entre 663 a.C – 525 a.C).

Escrita Demótica
Como já foi dito, os hieróglifos era a forma mais complexa da escrita egípcia. Usada principalmente em rituais religiosos (nos túmulos e templos) e em documentos da vida pública, mostrando então um uso deste tipo de escrita empregada também no dia-a-dia. Mas sua complexidade no uso foi se tornando um enorme problema, então, em 2400 a.C. surge uma simplificação dos hieróglifos: a escrita hierática, usada pelos sacerdotes em textos religiosos.

Hieróglifos (imagem acima);
Correspondente de cada hieróglifo para nosso alfabeto (imagem abaixo)

Saindo agora um pouco da África e partindo para a região do Mediterrâneo, os gregos também nos mostram um alfabeto que até hoje é utilizado (na Matemática e Física, por exemplo) e que influência o sistema romano, que de onde sai o nosso alfabeto. Originalmente o alfabeto grego surge a partir da utilização do silabário (conjunto de símbolos de escrita que representam (ou aproximam) sílabas que compõem palavras. Um símbolo num silabário representa tipicamente um som consoante opcional seguido por um som vogal), método que apareceu nas regiões de Creta, Micenas ou Pilos (regiões continentais da Grécia) durante o século XVI a.C e XII a.C. (1600 a.C – 1201 a.C.) era conhecido como a denominação de Linear B.

Durante três séculos seguintes, não aparece nenhum outro tipo de evolução ou nova escrita grega. O que se sabe é que através de mercadores fenícios houve assimilação e adaptação do alfabeto que já existia pelo povo fenício. Com a adaptação, surge um alfabeto com 24 caracteres (com consoantes e vogais) e que como foi dito será levado mais tarde para Roma, levando a ter mais ainda sua disseminação.

Alfabeto Grego

Passando agora para a Roma Antiga encontramos um alfabeto somente com a grafia em maiúscula. Com o uso em pergaminhos começa-se encontrar uma dificuldade para o início de qualquer forma de se expressar e ocorre uma modificação que foi bem vinda; o modelo uncial, que era constituída por letras do formato das maiúsculas, mas com o diferencial de que se pronunciavam nestas “ditas maiúsculas” as letras minúsculas. Com certeza, sua maior contribuição que os romanos deixaram, por este alfabeto, foi à raiz para quase todos os outros alfabetos e escritas ocidentais conhecidas.

Escrita Uncial

Luiz Felipe Pereira de Almeida